Sentir(o)(olhar!

Iniciou-se uma das mais benditas semanas da minha vida , desde logo marcada pelos dias escaldantes de Verão, que nos irão ligar com o mês de excelência das apetecidas férias anuais ; lembrado eu, ainda criança, da liberdade e da inocência que me foram enchendo de vida e de sonhos, fruto daquela ausência arreigada nos confins da natureza… Principalmente, porque foi também por estes dias , que antecediam essa ânsia louca de viajar até ao horto celestial, pelos caminhos provinciais, que Deus me abençoou com a dádiva da vida , me enriqueceu com a opulência da paternidade, me fortaleceu com o crescimento espiritual que advém da efémera harmonia familiar que é possível granjear ao cimo da terra… Por tudo isto, motivos não faltam para encarar esta tela semanal, com uma das mais excelsas e bonitas da minha humilde existência, quando os meus filhos, Cristóvão e Vicente, brotaram para a vida, quais lindos sorrisos encantados, pincelados com as cores da jovialidade… É assim, já a pensar ne

Esta é uma época propícia aos encontros festivos ou eventos populares , para levantar as amarras da emoção; tempo favorável para as reuniões familiares em torno duma efémera com emoração, manifestações exuberantes de alegria ou animados churrascos que acabam sempre em risos e gargalhadas… É também por esta altura que planeamos fugir para destinos longínquos, traçamos viagens para junto do azul do mar ou para o interior da fresca vegetação dos montes ao encontro de outras imagens, costumes e sabores… São estes momentos, nos píncaros do Verão, sob o celeste azul resplandecente , depois do mergulho gelado que nos desperta desse efémero sentimento de satisfação, nestes dias que antecedem as férias, que preparamos a nossa cruzada pelo alto mar, para evasão da alma ou a subida ao cume da montanha, qual retiro espiritual, para retemperar forças e o vigor da nossa mente… Por agora, enquanto não chega o Agosto, das festas nas aldeias, das viagens de sonho, das férias familiares, do futebo