Sentir(o)(olhar!

É sempre assim, carregamos o maior número de dias de férias na bagagem e rumamos para o interior de nós mesmos, para um local turístico e arrebatador!  Eu viajo mesmo antes que o romper da aurora acentue o contorno das montanhas, para habitar no enlevo da aldeia, a tranquilidade da natureza, a animação popular que vem em crescendo… Subo primeiro as elevações marianas, para chegar ao íntimo da Senhora de Fátima, onde rogo sorte a troco de gratidão e sigo para a ruralidade das terras ancestrais.    O calor deixou-se enamorar pela Beira, as noites convidam a olhar as estrelas, a buscar alegria no convívio fraterno, preencher o espírito com a festa que é devida aos humildes mortais! Assisti às cerimónias religiosas, fiz-me peregrino, ditando aos padroeiros o guião da minha vida ou viajei pelo negrume do serro até ao arraial mais animado ou convívio ocasional, à procura dos múltiplos brindes à vida… Quando retornam os murmúrios dos montes, vou pelo mato, subindo aos cumes, p