Não há Domingo sem alegria!

Desde o cristianismo primitivo que existem divergentes opiniões sobre o dia a ser observado como descanso. Tal discrepância não se aplica aos judeus, para quem esse dia (Shabat) é incontestavelmente o sábado, nem para os muçulmanos cujo dia sagrado (jumu'ah) é numa sexta-feira.

Na verdade, a diferença entre a tradicional observância religiosa judaica, vem referenciada na Bíblia, quando os discípulos se reuniram no "primeiro dia da semana e partiram o pão", ainda antes, quando celebravam a Páscoa - ao Domingo, seguindo depois o ritual de comunhão em memória da ressurreição de Cristo.

A palavra tem origem no latim: “dies Dominicus”, que significa "dia do Senhor". O Domingo, é pois, para nós cristãos, desta parte ocidental do planeta, o dia de descanso por excelência, quando veneramos a família e evocamos o cristianismo. Deverá ser este, então, o principal dia de festa no espírito dos fiéis; de alegria e repouso, não devendo ser sacrificado a outras celebrações que não sejam de máxima importância…

Infelizmente o Domingo tem vindo a confrontar-se com renovados costumes e transformações sociais que o tem vindo a afastar do sentido genuino. Uma degradação que se acentua quanto mais é dilacerada a família, sobre diversos aspectos, minando os laços afectivos da célula essencial numa comunidade…
Quanto mais o Domingo se paganiza, num turbilhão desorientador de futilidades e perturbações ao sabor das correntes politicas e sectárias, que só fragilizam a sociedade, menos o Domingo tende a ser o dia do Senhor e da Família.

É Domingo; é o dia para nos reunirmos, à volta do Senhor, cantarmos os seus louvores, contemplar a Deus, como Pai, fonte da vida; como Filho, Palavra da vida; como Espírito Santo, fogo da vida. É Domingo; é o dia para professar a lei da comunhão e do amor, para vivermos felizes no seio familiar…

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