Mudam-se os tempos, a vontade e o querer!
7 de Outubro - Nossa Senhora do Rosário
Celebra-se hoje, o dia de Nossa Senhora do Rosário. Este título foi recebido pela aparição mariana a São Domingos de Gusmão, em 1208 na igreja de Prouille - França. Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória.
Em 1572, Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, o Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII (1730-1740), à Igreja Universal.
Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.
Mas nem sempre quem manda..., sabe o que quer!
Antigamente eram os pais que determinavam a agenda do seu destino, contornavam a angústia do degredo ou cumpriam as missões reveladoras de Deus; faziam as opções mais dramáticas e dolorosas de suas vidas, e os submissos franganotes, vinham ordenadamente, em alegre comunhão, atrás das modestas ambições, por veredas íngremes ou longos trajectos, diluindo a liberdade, transfigurando os sonhos ou destruindo as asas que ganhavam no extremoso enleio dos montes.
Chegavam à cidade grande, enfrentavam o anonimato e as dificuldades de adaptação, enquanto a garotagem tentava conservar o imaginário colorido, aliciados pela facilidade com que se revestiam as aparências, seguindo, por vezes, caminhos de incerteza e ilusão. Os progenitores tentavam manter a fé trazida das ermidas, incutir valores cristãos, acima de tudo, davam o exemplo humilde de abnegados operários, transmitiam uma identidade forte na sua relação entre o divino e a sua condição, para além do orgulho que evidenciavam nas raízes ancestrais.
Os mais pequenos, absorviam no seio familiar, esses valores humanitários, contrários ao consumismo e à complacência citadina, seguiam os desígnios dos criadores, no sentido mais vasto que lhe quisermos atribuir. Andavam na rua, brincavam ao pião e ao berlinde, tinham tempo livre para o entretenimento, apreciar um filme ou evento desportivo na televisão. Iam à escola, à catequese, faziam os percursos a pé, numa e noutra direcção, por vezes perdiam-se nos desvios do ócio e do prazer, más companhias que os levavam a experimentar frutos proibidos, vícios para os quais ainda não tinham autorização.
As severas punições, levava-os de volta aos eixos, acima de tudo o testemunho modesto dos pais, as idas anuais à aldeia, qual retiro de espiritualidade e regeneração, o autêntico desenrolar dos acontecimentos, eram um forte aliado do lento amadurecimento e perfeição.
Hoje em dia, são os filhos, os heróis de um projecto a dois, que começam logo a influenciar e a programar as suas vidas, ainda em fase de embrião. É gerada uma nova orbita na estrela que vai nascer, de tenra idade, são eles a bússola que orienta os pais. Algumas opções familiares são tomadas em função do rebento ou decididas com a sua intervenção, o nome dos irmãos, os divertimentos ou as saídas profissionais, as compras ou escolhas ocasionais. Por vezes não são mais que alter-egos dos ascendentes, preenchimentos de desejos reprimidos, mas que alimentam o consumismo dos filhos, rodeados de bens terrenos, num paganismo sem igual.
Nunca se saberá, com a certeza absoluta, qual o melhor método de ensino ou a receita ideal para a educação, saber lidar com uma criança; ela será sempre o fruto duma determinada época, amadurecido no seio duma determinada geração. Os pais visam sempre o melhor dos descendentes, por isso, só mais tarde saberemos o que lhes iremos deixar em testamento, que colheita iremos ter, depois da sementeira e do investimento feito ao longo duma vida, se foi apenas a perpetuidade do clã ou da nossa vaidade, ou se contribuímos, modestamente, para a renovação e exaltação da sociedade…
Resta-nos evocar Nossa Senhora, por intermédio da Oração, preferencialmente comunitária, com a recitação do Terço no seio familiar, louvar a Deus, mesmo que nos pareça distante das nossas vidas, para que nos dê força e sabedoria, em vez de conforto material, para orientar a nossa vida...
Celebra-se hoje, o dia de Nossa Senhora do Rosário. Este título foi recebido pela aparição mariana a São Domingos de Gusmão, em 1208 na igreja de Prouille - França. Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória.
Em 1572, Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, o Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII (1730-1740), à Igreja Universal.
Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.
Mas nem sempre quem manda..., sabe o que quer!
Antigamente eram os pais que determinavam a agenda do seu destino, contornavam a angústia do degredo ou cumpriam as missões reveladoras de Deus; faziam as opções mais dramáticas e dolorosas de suas vidas, e os submissos franganotes, vinham ordenadamente, em alegre comunhão, atrás das modestas ambições, por veredas íngremes ou longos trajectos, diluindo a liberdade, transfigurando os sonhos ou destruindo as asas que ganhavam no extremoso enleio dos montes.
Chegavam à cidade grande, enfrentavam o anonimato e as dificuldades de adaptação, enquanto a garotagem tentava conservar o imaginário colorido, aliciados pela facilidade com que se revestiam as aparências, seguindo, por vezes, caminhos de incerteza e ilusão. Os progenitores tentavam manter a fé trazida das ermidas, incutir valores cristãos, acima de tudo, davam o exemplo humilde de abnegados operários, transmitiam uma identidade forte na sua relação entre o divino e a sua condição, para além do orgulho que evidenciavam nas raízes ancestrais.
Os mais pequenos, absorviam no seio familiar, esses valores humanitários, contrários ao consumismo e à complacência citadina, seguiam os desígnios dos criadores, no sentido mais vasto que lhe quisermos atribuir. Andavam na rua, brincavam ao pião e ao berlinde, tinham tempo livre para o entretenimento, apreciar um filme ou evento desportivo na televisão. Iam à escola, à catequese, faziam os percursos a pé, numa e noutra direcção, por vezes perdiam-se nos desvios do ócio e do prazer, más companhias que os levavam a experimentar frutos proibidos, vícios para os quais ainda não tinham autorização.
As severas punições, levava-os de volta aos eixos, acima de tudo o testemunho modesto dos pais, as idas anuais à aldeia, qual retiro de espiritualidade e regeneração, o autêntico desenrolar dos acontecimentos, eram um forte aliado do lento amadurecimento e perfeição.
Hoje em dia, são os filhos, os heróis de um projecto a dois, que começam logo a influenciar e a programar as suas vidas, ainda em fase de embrião. É gerada uma nova orbita na estrela que vai nascer, de tenra idade, são eles a bússola que orienta os pais. Algumas opções familiares são tomadas em função do rebento ou decididas com a sua intervenção, o nome dos irmãos, os divertimentos ou as saídas profissionais, as compras ou escolhas ocasionais. Por vezes não são mais que alter-egos dos ascendentes, preenchimentos de desejos reprimidos, mas que alimentam o consumismo dos filhos, rodeados de bens terrenos, num paganismo sem igual.
Nunca se saberá, com a certeza absoluta, qual o melhor método de ensino ou a receita ideal para a educação, saber lidar com uma criança; ela será sempre o fruto duma determinada época, amadurecido no seio duma determinada geração. Os pais visam sempre o melhor dos descendentes, por isso, só mais tarde saberemos o que lhes iremos deixar em testamento, que colheita iremos ter, depois da sementeira e do investimento feito ao longo duma vida, se foi apenas a perpetuidade do clã ou da nossa vaidade, ou se contribuímos, modestamente, para a renovação e exaltação da sociedade…
Resta-nos evocar Nossa Senhora, por intermédio da Oração, preferencialmente comunitária, com a recitação do Terço no seio familiar, louvar a Deus, mesmo que nos pareça distante das nossas vidas, para que nos dê força e sabedoria, em vez de conforto material, para orientar a nossa vida...
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