O dia do meu pai, operário de sonhos!
Dia de S. José - dia do Pai...
O culto a São José começou provavelmente no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o papa Pio IX o proclamou "O Patrono da Igreja Universal" e, a partir de então, passou a ser cultuado no dia 19 de março. Em 1955 Pio XII fixou o dia 1º de maio para "São José Operário, o trabalhador".
O Dia dos pais tem origem na antiga Babilónia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Nos EUA a primeira manifestação remonta a 1909, tornando-se uma festa nacional, em 1972, quando o presidente americano, Richard Nixon oficializou o Dia dos pais.
O dia do pai, não era comemorado na minha casa, na verdade, abençoados eram os que podiam usufruir da sua companhia paternal a troco de respeito e obediência, em bom rigor não se celebrava nenhuma efeméride ou acontecimento em especial, pois que o tempo e a austeridade não aconselhavam a ostentação nem promoviam a ociosidade...
Os sentimentos demonstravam-se no silêncio cúmplice da congregação familiar, depois da acentuada labuta diária, nos gestos humildes torneados pela maneira de ser...
Viviam na ignorância dos conceitos teóricos ou na explicação de comportamentos, expunham a educação absorvida dos progenitores, quantas vezes distante, partilhada numa família numerosa, vítimas precoces do trabalho, dum crescimento desprovido de amor...
No entanto acalentavam superiores objectivos para justificar esse ardor e a cega devoção pelo trabalho, a abstinência dessas celebrações..., sonhavam com a reconstrução de uma casa na aldeia, sem faltar com o sustento mínimo, pois o pão de cada dia era o bastante, a sua acção humilde era imponente, a religiosidade ia oxigenando o sangue, era o pilar dos anseios, trampolim para outros voos ou colchão para alguma queda mais contundente...
Não tinha automóvel, não tinha habilitações de jeito, não me levava à escola, não me dava longas explicações do mundo, valia-se da sua combatividade para alicerçar o ideal, contando que o trabalho não faltasse, que a força não lhe roubasse a ambição...
E afinal, o que é a vida, na imprevisibilidade do destino, se não a vivermos com vista a um objectivo, pois só nos resta uma certeza, dependendo da nossa fé, o apoio paternal do pai celeste, esse, baseado na nossa fervorosa devoção, nunca faltará, seja qual for a nossa condição... obrigado pai!
O culto a São José começou provavelmente no Egito, passando mais tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade. Em 1870, o papa Pio IX o proclamou "O Patrono da Igreja Universal" e, a partir de então, passou a ser cultuado no dia 19 de março. Em 1955 Pio XII fixou o dia 1º de maio para "São José Operário, o trabalhador".
O Dia dos pais tem origem na antiga Babilónia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Nos EUA a primeira manifestação remonta a 1909, tornando-se uma festa nacional, em 1972, quando o presidente americano, Richard Nixon oficializou o Dia dos pais.
O dia do pai, não era comemorado na minha casa, na verdade, abençoados eram os que podiam usufruir da sua companhia paternal a troco de respeito e obediência, em bom rigor não se celebrava nenhuma efeméride ou acontecimento em especial, pois que o tempo e a austeridade não aconselhavam a ostentação nem promoviam a ociosidade...
Os sentimentos demonstravam-se no silêncio cúmplice da congregação familiar, depois da acentuada labuta diária, nos gestos humildes torneados pela maneira de ser...
Viviam na ignorância dos conceitos teóricos ou na explicação de comportamentos, expunham a educação absorvida dos progenitores, quantas vezes distante, partilhada numa família numerosa, vítimas precoces do trabalho, dum crescimento desprovido de amor...
No entanto acalentavam superiores objectivos para justificar esse ardor e a cega devoção pelo trabalho, a abstinência dessas celebrações..., sonhavam com a reconstrução de uma casa na aldeia, sem faltar com o sustento mínimo, pois o pão de cada dia era o bastante, a sua acção humilde era imponente, a religiosidade ia oxigenando o sangue, era o pilar dos anseios, trampolim para outros voos ou colchão para alguma queda mais contundente...
Não tinha automóvel, não tinha habilitações de jeito, não me levava à escola, não me dava longas explicações do mundo, valia-se da sua combatividade para alicerçar o ideal, contando que o trabalho não faltasse, que a força não lhe roubasse a ambição...
E afinal, o que é a vida, na imprevisibilidade do destino, se não a vivermos com vista a um objectivo, pois só nos resta uma certeza, dependendo da nossa fé, o apoio paternal do pai celeste, esse, baseado na nossa fervorosa devoção, nunca faltará, seja qual for a nossa condição... obrigado pai!
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