Da aridez do deserto para a excelsa mansão!
Dia de S. Francisco de Paula, Eremita
Dificilmente se forma um santo num lar pouco cristão, pois o exemplo dos pais desempenha um papel importante na formação dos filhos. Assim foi na vida de São Francisco de Paula, cujos progenitores eram virtuosos e modestos agricultores na pequena cidade de Paula, na Calábria - ponta sul da península Itálica.
Ávido de solidão, viveu monte próximo a Paula, exclusivamente para Deus, na contemplação e penitência, tendo obtido do bispo, licença para construir um Mosteiro. Foi esssa a origem da Ordem Franciscanos dos Mínimos, fundada em 1435.
Viajou a Paris, a pedido do Papa, para preparar o Rei Luiz XI para a morte. Em vez disso, curou-o da doença e com sabedoria usou desta posição para influenciar a política nacional restaurando a paz entre a França e a Bretanha, a união entre as famílias dos governantes.
Francisco era tão amado pelo Rei que não o deixaram retornar a sua terra, passando os últimos 25 anos de sua vida na França. Ele profetizou sua morte e passou seus últimos 3 meses em retiro e solidão preparando-se para a morte, que veio a ocorrer em 2 de abril de 1507 em Plessis, França – 6ª-feira de paixão. Foi canonizado em 1512 pelo Papa Julius II.
É padroeiro dos barqueiros, dos marinheiros, dos oficiais navais e dos jornaleiros.
Percorrer o deserto da quaresma até à glorificação pascal!
Sonho por vezes com vidas extravagantes em lugares celestiais, recantos insulados do planeta que a natureza presenteou, ou no seio de magnificentes aglomerados, legados de história, desbravando venturas, partilhando amor e preenchendo o destino…
Outras vezes sonho com vidas eremitas, retiros de penitência a favor da decadente civilização, abnegadas missões pelas profundezas dos continentes, ajudando na míngua da população, flagelada pela miséria, esperando que a caridade e o apaziguamento da terra influam na humanidade, porventura na minha santificação….
Mas, infelizmente, todos estes sonhos, não passam de vãos pensamentos diurnos ou ideais traçados em sonos revoltos, sequelas do devaneio que avassala o quotidiano, turvado por actos e omissões, ultrajes a Deus…
Mas podemos sempre vestir o fato de herói e praticar bondade, desvendar miragens ilustradas no nosso olhar ou imaginação, na cortesia dum simples cumprimento, contrariando o enfado no trabalho, nos relacionamentos com a família e amigos, oferecer presentes de tolerância e alegria a quem nos arrelia e causa mau estar…
Ajuda-me Senhor, a conceber actos heróicos, em cada dia, nesta árdua caminhada pelo deserto, em tempo de Quaresma, na aridez da austeridade e da provação, a praticar o bem e a seguir a luz da rectidão... a alcançar a harmonia familiar, um respeito que granjeie o reconhecimento da comunidade, virtuosismos de cidadão, a superação que nos merece a vida terrena no auge do tempo Pascal…
Eu sei que a vida é sempre escrita por linhas tortas, reconheço que entorto ainda mais alguns acontecimentos com faltas de amor e autenticidade, mas também sei que Jesus estará sempre vigilante aos meus erros, corrigirá a ortografia com letras douradas, engendrando feitos gloriosos, peregrinando comigo por caminhos de felicidade…
Dificilmente se forma um santo num lar pouco cristão, pois o exemplo dos pais desempenha um papel importante na formação dos filhos. Assim foi na vida de São Francisco de Paula, cujos progenitores eram virtuosos e modestos agricultores na pequena cidade de Paula, na Calábria - ponta sul da península Itálica.
Devotos de São Francisco de Assis, deram o seu nome ao filho, nascido em 1416, prometendo ainda, como cura duma doença maligna, que mais tarde lhe ameaçou a visão, vesti-lo com o hábito franciscano, deixando-o durante um ano num convento.
Alguns milagres marcaram a vida do frade-menino no convento de São Marcos, onde o quiseram manter, mas este quis seguir com os pais para Roma, Assis… tendo seguido uma vida de eremita. Ávido de solidão, viveu monte próximo a Paula, exclusivamente para Deus, na contemplação e penitência, tendo obtido do bispo, licença para construir um Mosteiro. Foi esssa a origem da Ordem Franciscanos dos Mínimos, fundada em 1435.
Viajou a Paris, a pedido do Papa, para preparar o Rei Luiz XI para a morte. Em vez disso, curou-o da doença e com sabedoria usou desta posição para influenciar a política nacional restaurando a paz entre a França e a Bretanha, a união entre as famílias dos governantes.
Francisco era tão amado pelo Rei que não o deixaram retornar a sua terra, passando os últimos 25 anos de sua vida na França. Ele profetizou sua morte e passou seus últimos 3 meses em retiro e solidão preparando-se para a morte, que veio a ocorrer em 2 de abril de 1507 em Plessis, França – 6ª-feira de paixão. Foi canonizado em 1512 pelo Papa Julius II.
É padroeiro dos barqueiros, dos marinheiros, dos oficiais navais e dos jornaleiros.
Percorrer o deserto da quaresma até à glorificação pascal!
Sonho por vezes com vidas extravagantes em lugares celestiais, recantos insulados do planeta que a natureza presenteou, ou no seio de magnificentes aglomerados, legados de história, desbravando venturas, partilhando amor e preenchendo o destino…
Outras vezes sonho com vidas eremitas, retiros de penitência a favor da decadente civilização, abnegadas missões pelas profundezas dos continentes, ajudando na míngua da população, flagelada pela miséria, esperando que a caridade e o apaziguamento da terra influam na humanidade, porventura na minha santificação….
Mas, infelizmente, todos estes sonhos, não passam de vãos pensamentos diurnos ou ideais traçados em sonos revoltos, sequelas do devaneio que avassala o quotidiano, turvado por actos e omissões, ultrajes a Deus…
Mas podemos sempre vestir o fato de herói e praticar bondade, desvendar miragens ilustradas no nosso olhar ou imaginação, na cortesia dum simples cumprimento, contrariando o enfado no trabalho, nos relacionamentos com a família e amigos, oferecer presentes de tolerância e alegria a quem nos arrelia e causa mau estar…
Ajuda-me Senhor, a conceber actos heróicos, em cada dia, nesta árdua caminhada pelo deserto, em tempo de Quaresma, na aridez da austeridade e da provação, a praticar o bem e a seguir a luz da rectidão... a alcançar a harmonia familiar, um respeito que granjeie o reconhecimento da comunidade, virtuosismos de cidadão, a superação que nos merece a vida terrena no auge do tempo Pascal…
Eu sei que a vida é sempre escrita por linhas tortas, reconheço que entorto ainda mais alguns acontecimentos com faltas de amor e autenticidade, mas também sei que Jesus estará sempre vigilante aos meus erros, corrigirá a ortografia com letras douradas, engendrando feitos gloriosos, peregrinando comigo por caminhos de felicidade…
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