As férias de Verão...!

11 de Junho, é o dia de Anos do meu sobrinho Ricardo, que comemora o seu 18º aniversário, quase um mês depois da sua prima mais velha, Catarina, a 13 de Maio, ambos estão de parabéns pela celebração festiva das suas vidas; desejo que sejam muito felizes...

Francisco Marto (11 Junho 1908 / 4 Abril 1919) Conhecido mundialmente como Beato Francisco, foi um dos três pastorinhos que dizem ter visto Nossa Senhora na Cova da Iria, em 13 de Maio de 1917. Francisco era uma criança típica do Portugal rural da época, trabalhava como pastor em conjunto com a sua irmã Jacinta e a sua prima Lúcia. Era um rapaz muito dado, mas calmo, e gostava de música. Conta a sua prima que até os animais não escapavam à sua caridade. É possível que prolongados jejuns o tenham enfraquecido a ponto de sucumbir à epidemia que varreu a Europa em 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial, acabando por falecer em casa em 1919.

Santo António, conhecido como Santo António de Pádua, (Lisboa, 15 Agosto 1191-1195? - Pádua, 13 Junho 1231), de seu nome de batismo Fernando Martins de Bulhões, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII. Primeiramente foi frade agostiniano, no Convento de São Vicente, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez seus estudos de Direito. Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal, depois na Itália e na França. No ano de 1221 passou a fazer parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses em França. Foi transferido depois para Bolonha e de seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.

O Verão aproxima-se veloz, o vento oriental abeira-se da costa e aventura-se península adentro, acalorando o condado até ao interior castelhano, seduzida pela brisa mediterrânea...

O dia da criança marca o início da época balnear, da romaria até aos areais lusitanos, do saber-a-mar, das férias que vão partilhando lazer, permitindo a fuga do quotidiano, os festejos populares percorrem o país, aos quais se juntam o Camões, o Corpo de Deus e a excitação do futebol, com a realização do Europeu, em terras polacas e ucranianas...

A visão do horizonte nem sempre se afigura com a mesma luz e profundidade, as famílias que sofrem o flagelo do desemprego ou atravessam ajustamentos nas contas, depois duma escalada mais folgada e subida do nível de vida, talvez não encarem o Verão com tanta alegria, mas Deus tem sempre uma consolação, uma dádiva infinita de paz para o coração dos homens de boa vontade...

As lojas do centro da cidade vão encerrando, até os múltiplos bazares que já foram negócios da china; os edifícios vão denunciando o declínio dos moradores, vem outros imigrantes ocupar o velho pulsar da cidade…
Acentua-se a elite e a descriminação, notada na triagem dos locais ou nichos da sociedade. Paradoxalmente, os espetáculos que oferecem agitação são mais procurados, com afluências massivas, lenitivo para anestesiar desgraças ou atenuar conflitos sociais...

O ar quente vai fundindo o pensamento e maneiras de ser, a evolução da humanidade, vamos todos tentando reinventar horizontes e objetivos, passados os anos e o desgaste da vida, o desaparecimento dos entes queridos...

E este panorama, com vista para o atlântico, de costas voltadas para o núcleo peninsular, último reduto da velha europa, complexados e aventureiros, eufóricos com os futebolistas ou a poucos dias da depressão, com expectativas enormes sobre as férias, tentando apaziguar a ansiedade, acalentar o ego, que o bem-estar sacie tanta sofreguidão... Viva o Verão!

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