Do ninho de amor à contemplação da vida...!
Hoje é dia de S. Vicente
Este santo amado e citado por muitos, nasceu em Espanha, Huesca,
no século III. De uma família muito distinta, escolheu ser cristão e viver a santidade.
Vicente viveu num período difícil da Igreja, dos Imperadores Diocleciano e Maximiano, que perseguiram e martirizaram os cristãos que não se declarassem a favor dos deuses.
Vicente viveu num período difícil da Igreja, dos Imperadores Diocleciano e Maximiano, que perseguiram e martirizaram os cristãos que não se declarassem a favor dos deuses.
Vicente foi um dos que fez a opção por Jesus, tornando-se
um grande pregador da sua Palavra, como modelo e Salvador.
Ainda assim, foi sujeito a um martírio lento, sempre com o objetivo de levar São
Vicente a renunciar a própria fé, mas foi fiel a Deus e sustentado pela oração, mesmo dilacerado, aprisionado e abandonado num leito mas, com a
força divina, foi visitado por outros cristãos e entregou-se totalmente a Deus!
Do ninho de amor, passando pela contemplação da vida, até à eterna saudade!
Nascemos na quentura de um ninho de amor,
vamos ganhando asas de peregrino, amadurecendo o sonho que nos há-de levar por
um incerto destino...
Antes de começar a voar, saímos
debaixo das asas protetoras dos progenitores e planamos sob a alçada dum restrito circuito familiar,
entusiastas com a beleza da natureza, curiosos e ansiosos por explorar os confins...
Quando viajamos já confiantes,
ousamos ir para além do horizonte, vasculhando lugares, admirando paisagens, vagueando ao sabor do vento...
A dada altura deparamo-nos com o
nevoeiro que empalidece a visão, nas privações
do inverno, ou com centelhas de Verão abrasadoras, um sol de ilusão que nos oferece oásis em
deserto...
E assim vamos descobrindo as
cambiantes da vida, viajando por planícies ou sinuosos caminhos, contornando
campos verdejantes ou inférteis penhascos, atravessando viçosas encostas ou
despidas montadas, vamos compreendendo e desfrutando cada momento, assimilando
o prazer ou o sofrimento da vida, vamos exteriorizando gargalhadas ou lágrimas,
simplesmente peregrinando
pelos caminhos do tempo...
Depois somos nós que construímos
um ninho ou andamos errantes pelos recantos, protegemos as crias e ficamos
ansiosos com a sua desenvoltura e a sua liberdade, agarramos a importância das
coisas, ambicionamos a sabedoria dos anciões, damos valor à saudade, ou
deixamos ténues lembranças, aspirando que o tempo não passe sobre nós...
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