O melhor da vida são os sonhos!

Hoje é dia de S. Tomé
São Tomé (ou Tomás) um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus, aparece em poucas passagens do Evangelho.
Quando Lázaro morre, os discípulos resistem à decisão de Jesus para que retornem à Judeia, onde os judeus tentaram apedrejar Jesus. O Mestre está determinado, mas é Tomé que toma a palavra final: "Vamos todos, pois poderemos morrer com Ele".
Ele também fala na Última Ceia, quando Jesus assegura a seus discípulos que eles sabem aonde ele irá, Tomé protesta que eles não sabem de fato.
A aparição mais famosa de Tomé é quando ele duvida da ressurreição de Jesus e afirma que necessita sentir as Suas chagas antes de se convencer. Essa passagem é a origem da expressão "Tomé, o Incrédulo". Após ver Jesus vivo, Tomé professa sua fé em Jesus e a partir de então ele é considerado "Tomé, o Crente".


As imperfeições da natureza humana são uma espécie de incitamento ao perfeito crescimento... Quando lidamos com a morte de alguém importante, reflete-se num clarear mais natural da manhã a lucidez da vida...


Todos querem ser felizes para sempre, mas quando se apoquentam e não partilham os temores da insatisfação, deprimem-se e tornam a vida um tormento…

Frequentemente ouvimos lamentos que o tempo foge, talvez porque não o sentem, andam constantemente a fugir do espírito, atrás de coisas vãs e vis, que roubam minutos e sensibilidade!
Há pessoas que correm sem sair do lugar, domesticadas pela rotina, solidificando sentimentos, afastados dos outros, longe do carinho e atenção, de quem lhes tolere os pecados e fantasias ou console das frustrações...

As pessoas falam pouco de si, e por isso discutem, falam da economia, do tempo, da televisão, da vida dos outros, das desgraças, não dizem simplesmente sim ou não ao que sentem...

A vida pode ser um desassossego, não pede permissão para interromper o sonho, seduz a harmonia com uma serie de apelos ao devaneio, pondo a descoberto a crueldade do quotidiano... E quanto mais sentimos que dominamos os acontecimentos, ausentes da religiosidade, mais a vida se revolta contra a normalidade...

A paz interior é um encontro feliz da nossa autenticidade com o acolhimento e verdade de alguém que partilha o seu destino... Permanecemos unos e indivisíveis à medida que nos repartimos melhor, porque quem nos preenche são as pessoas.
Há momentos que o sol empalidece, mas os ventos favoráveis sempre protegeram as embarcações com acerto e obstinação no rumo...

Porque o melhor da vida são os sonhos, devemos ir atrás deles... mesmo com dor, porque são eles que dão cor ao crescimento…nos ajudam a gerir a frustração e a amadurecer, a ficarmos sociáveis, pacientes e resistentes para atingir um fim, feliz!...

(Inspirado no Livro de Eduardo Sá - "Tudo o que o amor não é")

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