Tormenta ou boa esperança!
Os três Pastorinhos da Cova de Iria
Nascidos
em 1908 e 1910, Francisco e Jacinta Marto, eram os mais novos de nove irmãos. A vida dos
jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação, com as diversas
aparições do Anjo (da Paz) e de Nossa Senhora, na Cova da Iria, a partir de 13 de Maio de 1917.
Foi-lhes revelado o mistério da Santíssima Trindade, pedido que orassem pela conversão e penitência… Lúcia
(prima de Jacinta e Francisco) pediu à Virgem do Rosário que os levasse para o Céu,
mas Nossa Senhora respondeu-lhe: “Jacinta e Francisco levarei em breve”. Em 4 de abril 1919, Francisco, atingido pela grave gripe, foi uma
das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: “Sofro para
consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu”. Jacinta
Marto, acolheu a dor na grave enfermidade e ofereceu, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em
reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria.
Tendo falecido em 20 de fevereiro de 1920.
No
dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do ‘Altar
do Mundo’ beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos
não-mártires. Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!
É também neste dia, que a minha querida mãe comemora o 83º aniversário, também ela abençoada pela Senhora do Céu, uma Maria peregrina, já com percurso terreno alongado, que me concedeu o dom da vida, sempre foi a minha âncora, soube transmitir os ensinamentos de Deus...
É também neste dia, que a minha querida mãe comemora o 83º aniversário, também ela abençoada pela Senhora do Céu, uma Maria peregrina, já com percurso terreno alongado, que me concedeu o dom da vida, sempre foi a minha âncora, soube transmitir os ensinamentos de Deus...
Da tormenta
à boa esperança
A
vida levanta muita poeira, o trabalho carregado, os amores insatisfeitos, os sonhos
diluídos em sofridão... Fica no ar, cola-se a nós, respiramo-la com parcimónia…
Este
pó enfadonho, leva-nos a pensar que a vida navega à deriva, sem precisar de um
mestre ou de um homem ao leme, conduzidos por mares revoltos, sem norte e sem querer…
Nem
sempre é o querer que nos leva a bom porto, mas, em tantas vezes, o acreditar é
o bastante, para os milagres acontecerem. Às vezes, aquilo que falta a quem
quer, é um simples “vai, que eu olho por ti”, alguém que, algures na nossa
vida, tenha abonado em nosso favor, ratificado o mesmo desejo…
Na
verdade, é um tormento seguir, mesmo pelo sonho – contra todos os que,
afirmando que gostam de nós, jamais nos dizem “vai, que eu serei a tua âncora”
ou “vai, que eu olho por ti”, por vezes dizem mesmo em silêncio cobarde, “se
fores, deixo de olhar por ti”.
Todos
precisamos desse amparo, para que a magia aconteça, para vencer o pó dos dias, velejar
com mais determinação. Talvez seja esse o segredo da vida, não são os ventos
nem as marés, mas o impulso e a confiança que depositam em nós, que nos
permite vogar e chegar ao tão desejado destino!
Baseado no Livro de Eduardo Sá - “Chega-te a mim e
deixa-te estar”
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