O incessante apelo da filosofia...!
Dia de São Simplício
Papa pertencente ao Clero de Roma, viveu mergulhado num contexto de instabilidade. Foi escolhido para sucessor de São Pedro no ano de 468 (Faleceu em 483)... Um homem de testemunho e oração, sensível aos ataques internos da Igreja, Simplício soube lidar com autoridade, cheio do Espírito Santo e em comunhão com o Clero, tornou-se, cada vez mais, um canal da luz de Cristo, demonstrando que na vida vale a pena caminharmos com o coração fixo na recompensa e Glória do Senhor.
É o dia de aniversário da minha querida mulher!
Nestes dias em que passamos os três dias de folia do Carnaval, antes do tempo de penitência e abstinência, desapego dos bens terrenos, sacrifício pelo bem da humanidade, visando a gloria plena...
A vida são dois dias e é fugaz a nossa convivência, efémera a nossa vida, é este o eterno desafio que se põe na nossa vida, lidar com esta ambiguidade, uma metafísica que nos dilacera o coração ou seduz com a eternidade...
Os resíduos dos sentimentos
Papa pertencente ao Clero de Roma, viveu mergulhado num contexto de instabilidade. Foi escolhido para sucessor de São Pedro no ano de 468 (Faleceu em 483)... Um homem de testemunho e oração, sensível aos ataques internos da Igreja, Simplício soube lidar com autoridade, cheio do Espírito Santo e em comunhão com o Clero, tornou-se, cada vez mais, um canal da luz de Cristo, demonstrando que na vida vale a pena caminharmos com o coração fixo na recompensa e Glória do Senhor.
É o dia de aniversário da minha querida mulher!
Nestes dias em que passamos os três dias de folia do Carnaval, antes do tempo de penitência e abstinência, desapego dos bens terrenos, sacrifício pelo bem da humanidade, visando a gloria plena...
A vida são dois dias e é fugaz a nossa convivência, efémera a nossa vida, é este o eterno desafio que se põe na nossa vida, lidar com esta ambiguidade, uma metafísica que nos dilacera o coração ou seduz com a eternidade...
Os resíduos dos sentimentos
Os detritos que
se vão acumulando, de tudo aquilo que fica guardado, das relações de
conveniência, do narcisismo dos outros, atropelos de mau humor, expressos em
gestos ou olhares intimidadores, de cada reunião estéril e interminável, qual exercício
de poder…
Quantos de
nós, mesmo com esses resíduos a atrofiar os sentimentos, falamos do tempo, das
nuvens passageiras, poupamos terceiros a tempestuosos aguaceiros e aos mais
requintados ciclones…
Essa lixeira
é uma espécie de película peganhenta de indiferença que vai atolando o coração,
corrói com “tanto faz” ou “vai-se andando”, adiando a esperança, o amor de
alguém ou os sonhos, para dias melhores. Claro que há sempre quem diga que
dormir sobre os assuntos é uma fantástica incineradora…
Então, em
vez de guardarmos (só para nós) aquilo que dói, num silêncio que atordoa e
mata, em combustão lenta, todos os namoros com a vida; devemos, antes, depositar,
devidamente acondicionado, dentro de quem nos magoa, a autenticidade de tudo o
que sentimos! Só esta reciclagem nos permitirá transformar tudo o que nos mói
em sinais interiores de riqueza…, seja em alegria ou desagravo, mas sempre com
a irresistível intuição de gostar dos outros...
Baseado no Livro de
Eduardo Sá – “Chega-te a mim e deixa-te estar”
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