Treinar a emoção para ser feliz!

A Imaculada Conceição e a história de Portugal
Uma nação sobrevive à erosão do tempo e permanece viva na história dos povos, sem o risco de perder a identidade, se prosseguir na fecundidade da sua espiritualidade e cultura. A história de Portugal regista dois momentos altos na recuperação da sua independência: a Revolução 1383-1385 e a Restauração de 1640. No primeiro, a resistência ao cerco de Lisboa e a vitória em Aljubarrota, consolidando a eleição do Mestre de Aviz para Rei de Portugal. No segundo destaca-se a coroação de D. João IV como Rei de Portugal, no Terreiro do Paço em Lisboa.
A Solenidade da Imaculada Conceição liga estes dois acontecimentos decisivos. Segundo secular tradição foi o condestável D. Nuno Alvares Pereira quem fundou a Igreja de Nossa Senhora do Castelo em Vila Viçosa e quem ofereceu a imagem da Virgem Padroeira, adquirida na Inglaterra, como reconhecimento da devoção de um povo a Nossa Senhora da Conceição. A espiritualidade que brotava da devoção a Nossa Senhora da Conceição foi novamente sublinhada no gesto que D. João IV assumiu ao coroar a Imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa como Rainha de Portugal nas cortes de 1646.
Esta espiritualidade imaculista foi igualmente assumida por todos os intelectuais, que na prestigiada Universidade de Coimbra defenderam o dogma da Imaculada Conceição sob a forma de um juramento solene.

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” | 1 Pedro 5:7

O treino da emoção
Procurar entender diferentes posições ou acautelar a mais leviana reação, poderia impedir um dilacerar de mágoas ou silêncio fustigador...

Mas, neste emaranhado de relações, com inevitáveis subterfúgios e desacertos comportamentais; os mais belos trechos de poesias surgem quando os poetas vivem e diluem os mais amargos dramas ou os superaram com ânimo redobrado…
Tantas vezes se recorre à lei da compensação, para mitigar a ausência ou a ansiedade, quando ofertamos aos filhos quinquilharia em vez de tempo, ou diplomas a troco de aprendizagem de vida, ou algo empírico que não lhes soubemos demonstrar…

A emoção é uma energia em constante renovação, sufragada por acontecimentos diários. O ideal era seguir um trajeto agradável, que uma alegria se transformasse em paz ou amor, mas, na realidade, quase sempre se converte em ansiedade, o prazer em irritabilidade, tornando exíguo esse equilíbrio emocional…
São o espanto e a contemplação que nos permitem alcançar a plenitude, nesse extasio puro que reflete o tempo na eternidade… Seremos tanto mais saudáveis emocionalmente, quanto mais praticarmos essa constância, formos tolerantes e compreensivos das limitações dos outros.

Receber incompreensão e não obter respostas, deixa-nos angustiados porque também, a maior parte do tempo, procuramos o prazer imediato em detrimento da sabedoria e mansidão que se atinge ao viajar por outras trajetórias do ser, com o fascínio dum pequeno aprendiz, confiante perante a vida, com a certeza que Deus cuida de nós!

Baseado no Livro “Treinar as Emoções Para Ser Feliz” de Augusto Cury

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