Diário de um peregrino!
Mais uma viagem pelo
insondável tempo e saber, desta vez ao sabor duma peregrinação intensa que o escritor nos
vai relatando, pelos caminhos interiores do norte ibérico, com o espírito a revelar-se perante a Ionjura e os desafios mais inusitados.
Depois de muito esforço, já idade avançada, acabamos por aprender a lutar, mas então já não temos a mesma coragem para combater, nem aspiração para sonhar.
Talvez por isso, voltamo-nos contra nós e passamos a ser o nosso pior inimigo. Dizemos que os nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto do nosso desconhecimento ou das realidades da vida.
O primeiro sintoma de que estamos a matar os nossos sonhos é a falta de tempo!
Mas as pessoas mais ocupada que conheci na minha vida, tinham sempre tempo para tudo.
O segundo sintoma da morte dos nossos sonhos são as nossas certezas!
Porque não queremos olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a julgar-nos sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência.
Não percebemos a imensa alegria que está no coração de quem luta, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas travar o Bom Combate.
Finalmente, o terceiro sintoma da morte dos nossos sonhos é a Paz!
A vida passa a ser uma tarde de Domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos a nossa realização pessoal e profissional.
Ficamos surpreendidos quando alguém mais velho diz que quer ainda isto ou aquilo da vida. Mas na verdade, no íntimo do nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta pelos nossos sonhos, renunciamos a travar o Bom Combate.
Desde os Pirinéus,
seguindo uma rota medieval, Paulo Coelho
aspirava à mestria dos Cavaleiros, com a solenidade devida e a ajuda de um guia,
seguindo o mapa e algumas práticas de meditação, deixa-nos trilhar com
ele todas as aventuras, contrariedades e ensinamentos que vão dando
explicação à tribulação, mostrando o segredo de viver!
O autor dá-nos a
motivação para seguirmos os nossos próprios sonhos, fazendo que possamos ver o
mundo através dos nossos próprios olhos, qual odisseia pelos lugares mais
dispersos ao encontro de Santiago de Compostela e duma profunda espiritualidade!
Eis algumas linhas de sedução e doutrina retiradas deste Diário de um Mago:
Sentimo-nos bem quando os nossos sonhos explodem em nós com todo o seu vigor - na juventude, com coragem, mesmo que ainda não tenhamos aprendido a lutar. Depois de muito esforço, já idade avançada, acabamos por aprender a lutar, mas então já não temos a mesma coragem para combater, nem aspiração para sonhar.
Talvez por isso, voltamo-nos contra nós e passamos a ser o nosso pior inimigo. Dizemos que os nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto do nosso desconhecimento ou das realidades da vida.
O primeiro sintoma de que estamos a matar os nossos sonhos é a falta de tempo!
Mas as pessoas mais ocupada que conheci na minha vida, tinham sempre tempo para tudo.
O segundo sintoma da morte dos nossos sonhos são as nossas certezas!
Porque não queremos olhar a vida como uma grande aventura a ser vivida, passamos a julgar-nos sábios, justos e corretos no pouco que pedimos da existência.
Não percebemos a imensa alegria que está no coração de quem luta, porque para estes não importa nem a vitória nem a derrota, importa apenas travar o Bom Combate.
Finalmente, o terceiro sintoma da morte dos nossos sonhos é a Paz!
A vida passa a ser uma tarde de Domingo, sem nos pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que queremos dar. Achamos então que estamos maduros, deixamos de lado as fantasias da infância, e conseguimos a nossa realização pessoal e profissional.
Ficamos surpreendidos quando alguém mais velho diz que quer ainda isto ou aquilo da vida. Mas na verdade, no íntimo do nosso coração, sabemos que o que aconteceu foi que renunciamos à luta pelos nossos sonhos, renunciamos a travar o Bom Combate.
Sigamos então os nossos sonhos,
ponhamo-nos ao caminho, enfrentemos o imponderável da natureza e da humanidade,
demo-nos a conhecer ao vizinho, sejamos caridosos com a comunidade,
introspetivos connosco, rogando ao divino bençãos e momentos de felicidade!
Quem sabe, um dia destes não me faço ao caminho, no encalce dum qualquer santuário, com o ânimo do sonho e a destreza espiritual, sem esperar muito, apenas o deslumbre da paisagem, a alegria e a coragem de Deus!
Quem sabe, um dia destes não me faço ao caminho, no encalce dum qualquer santuário, com o ânimo do sonho e a destreza espiritual, sem esperar muito, apenas o deslumbre da paisagem, a alegria e a coragem de Deus!
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