Viagem à ilha dos amores, no mar português!
Neste emaranhado de planos intermitentes, vidas suspensas e delicadas, vamos tentando robustecer as almas, ajustando a decisão e a esperança perante a dura realidade…
Refreamos a euforia das datas comemorativas, apuramos a resiliência entre quatro paredes, treinamos alguns momentos de lazer com a ajuda da tecnologia e socorremo-nos da ajuda divina através da oração.
Foram algumas mulheres que nutriram de amor a vida de Luis Vaz, enalteceram o talento posto ao serviço da bravura do império e da grandiosidade do povo português.
Eis um poema que narra, em rima, a gloriosa história lusíada, a travessia e a expansão por novos mundos, que Deus permitiu ao heroico poeta Camões, como homenagem às almas sacrificadas nos medonhos naufrágios e longas viagens que faziam mais apurado o sentimento e o sabor da felicidade…
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente
Repousa Lá no céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste
Se lá no assento etério, onde subiste
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Este é um dos sonetos mais belos sobre o verbo amar e a saudade, um hino à emoção sentida pela perfeição dos sentimentos, escrito logo após o anúncio da morte de D. Catarina de Ataíde, um dos seus maiores amores. Qual dedicatória a todos os casais, que o são Valentim transforme em ânimo seus corações...
Refreamos a euforia das datas comemorativas, apuramos a resiliência entre quatro paredes, treinamos alguns momentos de lazer com a ajuda da tecnologia e socorremo-nos da ajuda divina através da oração.
Neste tempo, aproveitei para ler uma história deliciosa, emocionante, divertida e triste. Uma história feita de grandezas e misérias, uma viagem pelos sentidos, em busca da ilha dos amores, por mapas e geografias longínquas, navegando pelas águas do mar português, ora salgado por momentos de amargura, ora visões encantadas de musas que alimentavam o espírito da peregrinação. Em cada cais cumpria-se a missão do país, enquanto cada página descrevia a ousadia e exaltação…
Foram algumas mulheres que nutriram de amor a vida de Luis Vaz, enalteceram o talento posto ao serviço da bravura do império e da grandiosidade do povo português.
Eis um poema que narra, em rima, a gloriosa história lusíada, a travessia e a expansão por novos mundos, que Deus permitiu ao heroico poeta Camões, como homenagem às almas sacrificadas nos medonhos naufrágios e longas viagens que faziam mais apurado o sentimento e o sabor da felicidade…
Alma minha gentil, que te partiste
Tão cedo desta vida descontente
Repousa Lá no céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste
Se lá no assento etério, onde subiste
Memória desta vida se consente,
Não te esqueças daquele amor ardente
Que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te
Alguma cousa a dor que me ficou
Da mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou,
Que tão cedo de cá me leve a ver-te,
Quão cedo de meus olhos te levou.
Este é um dos sonetos mais belos sobre o verbo amar e a saudade, um hino à emoção sentida pela perfeição dos sentimentos, escrito logo após o anúncio da morte de D. Catarina de Ataíde, um dos seus maiores amores. Qual dedicatória a todos os casais, que o são Valentim transforme em ânimo seus corações...
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