Encosta-te a mim e deixa-te estar!
Dia do Pai Não há palavras para descrever o sublime sentimento de paternidade, a alegria autêntica e a tremenda responsabilidade de ser pai ou filho, de existir neste incomensurável incerteza da humanidade, vivendo cada momento na firmeza do destino e no amor infindável dum ser… seja na efémera luz que nos abraça em cada dia ou no olhar brilhante com que Deus nos mostra a eternidade… Nem sempre são os familiares mais chegados, dos retratos comuns, os que nos amam mais. Mesmo que se aflijam quando estamos apoquentados, se nos desprezam e reprovam, fazem-nos sentir estranheza e amargor. Nem sempre os familiares são âncoras na nossa vida ou nos alargam o horizonte no olhar… Quando nos olham… São até, por vezes, as que mais nos desapontam ou deixam desamparados. Têm receio de dizer “gosto de ti”, para que isso não nos iluda, não expõe o seu peito ao aconchego e ao sentir. Falam fluentemente dos ossos, da gripe, mas raramente dos sonhos que as movem ou das convicções que lhes dão l