agosto magnânimo, soalheiro e sedutor!

O agosto começou soalheiro e sedutor, percebia-se na ampla ondulação da costa ocidental, que serenava e adornava o entardecer, o primor e a vitalidade que os lameiros verdejantes, nas escarpas interiores orientais, imprimiam ao nascer dos dias…  

Por entre tantas paisagens de sonho, espalhadas por todo o território, sentia-se o mesmo magnetismo que faz os ribeiros galgarem os socalcos montanhosos na direção do mar, apenas era maior a complacência do planeta e a ilusão das férias! 


Contudo, apesar dos diversos e atrativos destinos, a decisão sempre foi seguir para o alto declive da serra, ao encontro, bem lá no fundo dos vales do Açor, de raros momentos de lazer, apenas ao alcance dos nativos ou alguns viajantes de eleição!

A começar pela piscina fluvial, ilustrada no regato natural da aldeia, perfeita para mitigar o calor, passando (correndo) pelas atividades físicas ou parando (desfrutando) nos convívios repletos de animação. Pelo meio, as viagens panorâmicas pelas cortes do Alva ou na escuridão das penedias, atrás de festividades ou lugarejos celestiais... 

E assim vão definhando os anos, reencontros que desafiam o quotidiano, cenários edílicos que conciliam o aproveitamento da vida com os planos de Deus! 

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